novembro 26, 2010

A Máscara e a Ilusão

Ao que dizem, a essência é nosso bem mais concentrado e digno, 
É a possessividade individual,
O ato de sermos nós mesmos.

A construção da personalidade se dá através de máscaras,
desculpem o copo d'água.

Nós representamos, 
O palco é a vida.
A vida, a peça mais longa.

E foi copo pois não vai influenciar de forma extrema no pensar agir diferente.
Até assim seria outra máscara.

novembro 19, 2010

Vida

E eu estou feliz e contente.
Eu pude ver meus erros.

novembro 16, 2010

Obrigações

Já passou o tempo em que pude esperar.
Na verdade, eu não poderia ter parado nunca!
Mas o problema está em só ver problemas e parar.
Nuvens, nuvens de palavras-chave emanam, mal posso dormir.
Sinto medo quando ele está distante.
Mas isso eu vou superando.
Vou fazer meu currículo, isso tem me pesado muito.
No plano de ideias, vou devagar.
Sempre fui tartaruga.
Mas pelo menos não estou mais a parar.

novembro 14, 2010

13.11.2010

Me falta design, atenção ou mesmo falta o que falar. Me falta displicência, honra e temor.
Me falta criatividade e avidez de vida.
São dias que passam, não têm porque.


Pensei poder fazer de um tudo, detida por mim, parei por aqui.
São olhares críticos, e com razão.
Eu preciso me expor, eu me devo isso.
E por isso cobro.
Cobrança cotidiana e refutável de injúrias.
Não me leva a qualquer lugar.
Eu preciso crescer.
Não consigo aprender nada. E por que?
Talvez seja burra mesmo, me falte humildade.

novembro 13, 2010

Hoje

Eu não fui me descobrir palhaça.
Nem o menos tentar saber.
Do palhaço grotesto apenas retirei um sonho grotesto.
Acordei assustada.
Fiquei sem voz por lá.

novembro 12, 2010

Amanhã

Amanhã eu vou tentar me descobrir em mais uma coisa.
Eu vou rir do meu ridículo.
Ou sair correndo.
Como sempre.
Amanhã vou descobrir que não sou palhaça, que não aguento o tranco.
As gozações do público pedinte de risos.
O gerenciamento de atenção.
Se eu acordar.

novembro 07, 2010

Meu amor


Vem cá pra perto de mim.
Porque só você me domina.
Entende meu chamego cotidiano.
Eu me descobri me dedicando a você.
E estou satisfeita por carregar esse fardo.

Socializando finalmente!

Sexta-feira, dia 5 de novembro de 2010 houve em Nilópolis a III Parada da Cultura.
Realizada pelos alunos do Curso Superior de Produção Cultural do IFRJ, com o tema "O nosso popular é multicultural", o evento contou com diversas apresentações, rodas, exposições, fotografias e palestras.
As mães compareceram, alguns amigos também.
A alegria compareceu em cada participante que vislumbrava as atrações e escolhia entre fotos de banda ou dreadlocks, discussões sobre a importância das mídias e o fotojornalismo.
Eu vi palhaços, índios, sertaneja (no caso, eu), jongo, oficina de automaquiagem, show de mágica; eu vi os bois Caprichoso e Garantido no pátio da minha faculdade.
As multicoisas, os multiassuntos de todos com todos, para todos.
Eu estou feliz.

novembro 06, 2010

06.11.2010

Eu queria que você saísse daqui.
Ir para longe e me deixasse em paz.
Eu queria que os dias fossem vazios.
Não te encontrar.
Eu queria ser ótima.
Existir e me fazer.
Eu queria ser você.

novembro 03, 2010

03.11.2010

A conexão mundana não voltou.
E me vi dependente de algo que pode ser posto em stand by por mais uns instantes.
Preciso e não.
Mas foi bom, escrever sem a interrupção das janelas de conversação deixa crer que sou capaz de produzir alguma coisa, nem que seja para alimentação de meu ego.
A escrita de sentimentos sempre foi vista como fuga em favor de minha covardia, expressar lamentações sempre foi meu forte, isso me afastou muitos indivíduos, prováveis amigos. Criei-me em ajuda própria solidante e em instantes fui me reparando de modos e trejeitos errôneos, mas hoje eu consegui demais.
Meu forte nunca foi a administração seguida de planejamento, execução e prestação de contas, nunca presto, não me importo e me machuco depois.
Talvez precise mais de tabelas, cronogramas, organogramas e organização, escrita. Confio muito na Vgan, mas ela acompanha minhas andanças e mudanças de humor. Meus sentidos fazem misto aos gestos mecânicos, cotidianos, ainda não sei dar bom dia.
Eu pude forjar situações apenas para me inspirar, meus caminhos também se alongavam.
Tudo pela escrita.
Uma pena, eu comecei a resumir, os tópicos proveram mais tempo sociável e eu me internalizei mais do que poderia pensar.
Agora o papel, por vezes a tela, fragmentados desbancam o ideal de continuidade, tão difícil e almejado.
Porém, o porém de tudo que se tenta explicar por aqui sai da forma mais paleolítica para exibição, tudo passa como a corrente do rio, carrega, sem aviso. Os tópicos me proveram a materialização dos flashes pensativos, a junção de letras no objetivo de se expor, nem que seja só a mim.

02.11.2010

Hoje as coisas estão acontecendo na base da lei de Murphy, esse cara que nunca ouvi falar sobre outra coisa a não ser quando as coisas dão errado.
O Murphy, o da minha cabeça, traz à tona o incômodo e esconde que na vida deve haver aceitação, não podemos manipular a dedo toda a realidade, muito menos os segundos que o ônibus vai passar antes de chegarmos ao ponto, mas bem ao ponto de vê-lo partir e só esperar por outro.
Faz tempo não escrevo do jeito como fazia aos meus 16, 17, 18, 19, 20, 21. Obriguei-me a largar o caderninho e parar de apenas sincronizar meu espaço ao planeta Terra, para então viver mais alguns segundos por aqui - sentir as pessoas, falar e me expor ao desconhecido com ouvidos atentos e presentes.
Resolvi parar de me esconder, trocar palavras e esperar pela opinião.
A toca deu uma diminuída brusca, se não fosse minha mania de poucos amigos junto com a promoção excessiva destes. Arrastei meus queridos para perto demais, agora só vejo confusão, as idéias batem e rebatem a todo instante em mim. Sou a responsável. E a resposta só pode vir por minha decisão.
Eu aprendi a esperar e me confortei em ficar assim, porque é mais fácil jogar culpa em não deu para resolver do que não quis resolver. Nunca tive cobrança do que ser na vida, acostumei a deixar correr, a poder escolher o que fosse do agrado; não tenho perspectiva.
Fixei no mural interno que não devemos ouvir o alheio, que tudo é problema nosso, realmente, nós sempre estamos envolvidos, sendo egoístas ou altruístas.
Vivo por viver, por já estar aqui.
Não conheço a palavra dedicar, os créditos acabam sendo transferidos pelo desisto. Eu nunca digo desisto, mas sempre pratico o desisto, e sabe como?
Apenas sumindo.

A música veio em boa hora..
“so give me something to believe”

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faz jus ao nome

Eu me iludi.
Tú me iludiu.
Iludiu assim mesmo, erroneamente.
E eu deixei.

novembro 01, 2010

incômodos pulsantes

Ao invés de se importar com meus defeitos, porque não vivemos cada um por si se a época do egoísmo aflora todos os sentidos?
Porque ao invés de me culpar, você não culpa a si mesma de ficar perto de mim?