março 16, 2012

onde você vive.

A cidade nunca esgota das luzes que o corpo emana a cada final de dia. Sei que seria generalizar as jornadas cotidianas, mas o fluxo intenso das seis da tarde no Rio de Janeiro alcança o circuito total de qualquer comentário.
Ando tanto pela cidade e, ainda que mesmas regiões, a realidade é coisa que muda. Físico, material, concreto que se transformam por conta dos fluxos.
Atentar aos passantes sobre ações e atitudes já se foi -se ainda não é, tão intenso que paralisa a mim mesma.
Que mundo é esse que passa aos olhos e desfoca pelos segundos?

Coisa que muda.
Muda porque é alguma coisa.

fevereiro 29, 2012

sorrisos

Venha e me ampara, pois sei que não precisas de muitas palavras ou talvez nenhuma para motivar teu ser. 
Estou a observar e sei que o filtro e tempo de resposta impedirão de saber tudo o que passa aqui.
A vontade de rabiscar chegam em epifania e dilata tudo, tudo - até um respiro de lembrança.

E sempre assim, sem determinar.

always come back

Há quanto tempo não passo pelas linhas antes tão requisitadas como concessão de existência e dever no mundo. Ainda que não tenha transmitido por palavras os acontecimentos últimos, as novas seguem boas. 
O espaço de tanta reluta foi parcialmente ocupado, reservo os minutos para os lamurios, isso me deixa satisfeita. Ainda que os procure. 
Mas disso não quero tratar - não agora.
Eu quero voltar às palavras que ditam meus pensamentos, os anseios e atrocidades. 
Cansa guardar tudo pra si, pesa e ninguém te entende.

Fico transtornada em surpreender.