março 16, 2012

onde você vive.

A cidade nunca esgota das luzes que o corpo emana a cada final de dia. Sei que seria generalizar as jornadas cotidianas, mas o fluxo intenso das seis da tarde no Rio de Janeiro alcança o circuito total de qualquer comentário.
Ando tanto pela cidade e, ainda que mesmas regiões, a realidade é coisa que muda. Físico, material, concreto que se transformam por conta dos fluxos.
Atentar aos passantes sobre ações e atitudes já se foi -se ainda não é, tão intenso que paralisa a mim mesma.
Que mundo é esse que passa aos olhos e desfoca pelos segundos?

Coisa que muda.
Muda porque é alguma coisa.

fevereiro 29, 2012

sorrisos

Venha e me ampara, pois sei que não precisas de muitas palavras ou talvez nenhuma para motivar teu ser. 
Estou a observar e sei que o filtro e tempo de resposta impedirão de saber tudo o que passa aqui.
A vontade de rabiscar chegam em epifania e dilata tudo, tudo - até um respiro de lembrança.

E sempre assim, sem determinar.

always come back

Há quanto tempo não passo pelas linhas antes tão requisitadas como concessão de existência e dever no mundo. Ainda que não tenha transmitido por palavras os acontecimentos últimos, as novas seguem boas. 
O espaço de tanta reluta foi parcialmente ocupado, reservo os minutos para os lamurios, isso me deixa satisfeita. Ainda que os procure. 
Mas disso não quero tratar - não agora.
Eu quero voltar às palavras que ditam meus pensamentos, os anseios e atrocidades. 
Cansa guardar tudo pra si, pesa e ninguém te entende.

Fico transtornada em surpreender. 

novembro 12, 2011


A gente se molda e realiza pelos caminhos que deixamos levar.
A gente já nasce sendo ou constrói com o que já nasceu??

outubro 28, 2011

Hey Katzuki!!


Penso que acertar os objetivos convém participar a margem de erro.
Brabo é quando a gente se enxerga ali.



Seria necessário falar e expressar infinitamente para alguém me notar?
Ter foco não é o mesmo que destaque, nunca me esqueço.  

agosto 07, 2011

memória.


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De tantas coisas que tomam minha preocupação em ter a obrigação de armazenar, fiquei enjoada.
Até larguei um tempo minhas palavras, filtrei muito.
Eu sinto que exposição de pensamentos não faz diferença se consigo virar o jogo ou não me vê.

Fico esperando, esperando tudo.
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julho 05, 2011

indireta.



Eu tinha 18 anos quando não me conhecias,
Que pena ter sido incompreendida.

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Hoje, a gente nem se fala, talvez por não haver mais possibilidades ou mesmo por orgulho.
Não gosto de encerrar nada.
Muito menos desse jeito, sem avisar.
E fique bem claro que estás se comunicando comigo, 
Onde ficas mais egoísta.
Pois nem me deixa explicar ou fazer entender verdadeiramente.